A
razão sempre foi confundida com o direito e o direito com a razão, por nosso
desconhecimento absoluto da VIDA.
E,
assim, por os viventes não conhecerem a verdadeira vida, ligados à vida
transitória, querem, porque querem obter da vida transitória aquilo que lhes dá
prazer, buscando a tal felicidade.
E,
assim, reagimos positivamente ao que corresponde ao nosso prazer na vida
transitória (o qual julgamos ter direito) e renegando aquilo onde não existe
essa correspondência. Daí as emoções, positivas ou negativas, Mas, um positivo
aparente, porque nem sempre o que nos dá prazer e julgamos ter direito,
favorece a tudo e a todos. Falta, portanto, nesse ponto, o conhecimento da
UNIDADE.
Para
ver que o nosso direito é torto e a nossa razão também e, conseqüentemente,
tortas também nossas emoções.
Tudo
isso devido à dualidade da vida da matéria, em decorrência de vivermos sob a
égide de um oceano eletromagnético, como bem disse Einstein: “Vivemos num
oceano eletromagnético.”
E
por assim ser, é um universo perecível, em constantes transformações
degenerativas, em multiplicações de transformações degenerativas, para classes
de vida sempre inferiores.
Enfim
um mundo fora do seu verdadeiro natural, por isso, instável, sem consistência.
Ora,
mas como não há efeito sem causa, tem que haver um campo de vida superior, não
perecível, eterno, para manter este segundo mundo em que vivemos. Lembremo-nos
de que não há filho sem pai. Para ser superior, não pode ser um universo de
transformações. Dois sacos vazios não param em pé.
Somente
um ser equilibrado pode manter um desequilibrado e fazê-lo retornar ao
equilíbrio.
O
mundo em que vivemos é um mundo desequilibrado, devido à dualidade
eletromagnética (pólos opostos: elétrico, bem aparente e magnético, mal puro).
Essa dualidade foi originada de uma deformação de parte do mundo superior,
provocada por uns tantos habitantes do mundo superior que, através das transformações,
esse mundo superior procura extinguir essa deformação (e o vem fazendo há
bilhões de anos), para que o mundo em que vivemos retorne ao seu estado natural
de equilíbrio eterno.
Tudo
isso vem nos dar a entender o porquê nunca conhecemos a razão verdadeira, o
direito verdadeiro e a emoção verdadeira, em suas plenitudes,
tornando-nos seres variantes, desequilibrados e, conseqüentemente, sem
possibilidades de obter a paz verdadeira, o amor verdadeiro e a
fraternidade verdadeira, bases da verdadeira felicidade, enquanto
permanecermos nessas condições primárias de vida.
O
assunto é longo, fantástico, que nos traz o descortínio de todos os mistérios,
enigmas, fenômenos, finitos e transfinitos, tirando-nos do domínio
eletromagnético, por nos elevar à verdadeira razão da vida, sintonizando-nos
com a origem, base da vida, abastecendo-nos da lógica comportamental,
correspondente à origem na máquina cerebral central (glândula pineal), que
abriga a semente que restou da origem (raciocínio). E, finalmente, fluindo no
coração a emoção pura cristalina, que nos direciona para atitudes naturais na
vida, aquelas que podem ser sem prejuízo de ninguém, sendo, então, em favor de
tudo e de todos racionalmente, alcançando a UNIDADE.
Resumindo,
tudo concluído está para que todos tenham agora, nesta última fase da vida
material, a Fase Racional, o acesso à verdadeira razão, ao verdadeiro direito e
à verdadeira emoção (que na verdade é uma sublime elevação), que nos conduzem à
verdadeira paz, ao verdadeiro amor, à verdadeira fraternidade e à verdadeira
felicidade, pelo desenvolvimento do raciocínio.
Procurem
certificar-se do acima exposto nos Livros Universo em Desencanto, de onde
extraímos esse entendimento.
Saúde
e Paz!
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