Este é um período dos mais importantes para o
planeta Terra, é o momento da reavaliação interior e reconstrução da vida.
Quando anunciamos que a espécie humana adentraria nas freqüências do cinturão
de fótons, que alteraria sobremaneira os campos eletromagnéticos do planeta,
essa revelação, para a grande maioria era, em princípio, incompreensível. A
interferência do cinturão já se faz tão forte que altera os ciclos de tempo,
acarretando mudança na vibração das partículas atômicas que constroem a base da
vida. Inicia-se, assim, o descartar do velho para adentrar o novo, ou seja,
indiretamente, a sua espécie vem buscando a sobrevivência humana usando
despreocupadamente os elementos necessários para sua sustentação desde o início
de seu caminhar por este planeta.
Com a penetração total no núcleo do cinturão, essa
interferência acelera o calor no âmago dos elétrons, forçando a alteração
acentuada do fogo, do ar, da água e da terra, energias indispensáveis para que
a vida continue sobre este sistema, já que o organismo humano é basicamente
feito de estruturas de carbono, hidrogênio e oxigênio. Embora não se perceba
que os níveis de hidrogênio já estejam aumentando dentro dos núcleos atômicos
que sustentam a vida orgânica, por muito tempo ainda o corpo humano necessitará
de quantidade razoável da pureza desses elementos. Exatamente por isso, quanto
mais o planeta penetra dentro da influência dos fótons, haverá, até por volta
de 2012, tempo terrestre, a expansão da consciência humana após o alinhamento
do eixo polar. A consciência se expande pela força do atrito entre partículas;
portanto, o conflito da matéria humana dentro do campo da emoção promove a
combustão necessária para impulsionar a consciência a dar o salto esperado para
aquele ciclo determinado. Assim, movida pela escassez de água potável e energia
elétrica, a sua espécie se vê obrigada, mais uma vez, a aprender pelo conflito.
Aprendizado que vem pela dor, livre escolha dos seres que aqui estão
encarnados.
A espécie humana ainda crê que a criança só aprende
quando cai e levanta; são os ciclos de ir e vir da energia de abundância. A
falta produzirá racionamento, mas ajudará indiretamente a nivelar as classes
sociais; afinal, todos, sem exceção, serão obrigados a economizar e valorizar
técnicas alternativas. Diante dessas evidências, muita coisa que antes era
importante será deixada de lado para abrir espaço a novas teorias, pois a
ciência se verá obrigada a pesquisar e incentivar mais de perto idéias que
ajudam a manter o equilíbrio do meio ambiente. O planeta como ser vivo
conquista, finalmente, o direito à vida e à necessidade de uma sobrevivência
mais consciente, dando oportunidade a grandes descobertas, principalmente nas
questões que envolvem projetos auto-sustentáveis ligados à energia retirada do
elemento ar, o que chamamos de energia livre.
Ao mesmo tempo, os chamados grupos ambientalistas
cada vez mais terão a oportunidade de oferecer seus projetos alternativos para
suprir a defasagem de áreas que ainda estão sem sustentação. E a humanidade
adentrará uma nova consciência em que o abuso de poder e os desequilíbrios
darão espaço para a manifestação da solidariedade e comprometimento responsável
pela vida humana. Vencidos os primeiros desafios, movidos pelas discussões quase
intermináveis, haverá um transbordar cada vez maior da autonomia consciente da
individualidade humana que na tentativa de superar dificuldades urgentes;
romperão fronteiras para dar vazão a uma só raça, a do amor.
Não mais separação em pedaços de terra que
delimitam territórios, mas uma nação de um só corpo que atua principalmente
pela sincronicidade do equilíbrio entre ação e responsabilidade. Assim é o
crescimento e a ascensão dos seres que se desprendem cada vez mais dos apegos
limitantes da matéria. Ao mesmo tempo, sua chama interior brilha, fulgurante,
marcando seu espaço/tempo, sobressaindo em meio à noite escura dos mundos mais
densos.
E nesse estágio, estarão prontos para enfrentar o
deslocamento dos pólos, alcançando novos rumos e experienciando outros
aprendizados.
A trajetória terrena sugere um aprendizado
inigualável para todos os seres que escolhem viver subjugados às leis de causa
e efeito neste plano. É nessa lei que aprendem o real valor das vibrações de
energia, como se processam e reagem em suas mais variadas formas inferiores e
superiores de manifestação. Tudo é energia e, como tal, é necessário
envolver-se totalmente, iniciando o aprendizado a partir da base assim chamada
mundos inferiores de consciência, onde é possível reconhecer a força de coesão
máxima trazida pela lei de unidade da matéria. Unidade da matéria e suas leis
que tornam possível a materialização das partículas de vibração mais densa,
somente realizável nas zonas de refrigeração como é o caso da Terra.
Assim o corpo físico se faz presente, vivo e alerta
neste plano físico, da mesma forma que ocorre ao colocar-se água na geladeira
para fazer gelo. O corpo-luz da origem primeira, ao se defratar em inúmeros
fótons, pacificamente, viaja a distâncias infinitas somente para ter a
oportunidade de, a cada passagem por mundos de vibrações diferentes, aumentar
seu poder de expansão. Por isto afirmamos: a luz é sempre presente, por mais
que penetre em freqüências de vibração mais baixa, está oculta no âmago inerte
de cada partícula. Ela se permite a variação vibratória na medida que passa por
locais com maior ou menor calor. Esta é a chave da evolução: experienciar,
assimilar e governar a si mesmo.
Quando a partícula sai em viagem, já possui um
programa pré-estabelecido que dá, ao mesmo tempo, oportunidade de crescimento,
e assim cumpre a tarefa de germinação estelar em vários mundos diferentes
durante seu estágio.
Portanto, ela penetra nas leis universais e caminha
consciente, pelo bailado cósmico, dançando no esplendor celeste, passando por
vários estágios de retração e expansão vibratória. Depois de assimilados os
primeiros estágios vibracionais de luz irradiante, penetra em zonas onde possa
construir um corpo mais denso, tomando a forma necessária ao próximo estágio de
assimilação da experiência. É como conduzir sementes à sementeira com condições
viáveis à germinação de plantas que um dia embelezarão um jardim. A Terra é uma
sementeira que oferece as condições adequadas para encapsular partículas de luz
e, na força da lei de coesão, densificar o corpo físico que será utilizado
durante determinado período.
É nesse instante que as partículas de luz são
atraídas pela força das leis da matéria, pois os campos de ilusão, atraentes
como são, criam um encantamento maravilhoso e quase poético. O primeiro ser que
ousou penetrar nessa poesia foi um primogênito da luz, que, com coragem
amorosa, usou a inteligência para se submeter às freqüências mais baixas
atraindo milhares de partículas semelhantes para adentrar nesta zona de menos
calor, a Terra. E assim tudo começou; eles vinham munidos da semente do amor e
da inteligência para viver a individualidade. Na força máxima de coesão,
espargem mais formas humanas com partículas de carbono suficientes para
contrabalançar o peso atômico do planeta. Eis a primeira e mais importante
missão.
Quando a partícula de luz chega nesse estágio, é
chamada de %u201Cser%u201D e está plenamente consciente de sua participação na
brincadeira virtual da luta entre bem e mal. Eis aqui os pólos energéticos que
todos os seres possuem quando penetram nestas zonas mais densas. Aqui fazemos
referência aos pontos de energia conhecidos por vocês como chacras, que são
consciências a serem vivenciadas durante as encarnações terrestres.
Quando o alinhamento destes pontos acontece, o
primeiro e o sétimo chacra sofrem uma inversão polar, dando origem à
manifestação de uma outra dimensão de consciência-luz. Dessa forma, enquanto
não assimilam completamente todas as experiências dessa polarização, estarão
encarnando e desencarnando, ou seja, transformando a energia constantemente no
jogo de materializar e desmaterializar. A morte e a vida física diferem apenas na
forma de apresentação da energia. Diz-se que o espírito abandona a matéria
deixando-a inerte, mas preferimos dizer que a energia da matéria se transforma
em energia de espírito novamente, voltando a realizar a tarefa de elevação de
consciência depois que assimilou as experiências da vida física. Enquanto não
esgotar todo o aprendizado do sistema ao qual está inserida retorna por própria
vontade e força de atração ao plano físico. Ou seja, a substância espiritual
transforma-se outra vez em matéria densa. Quando o ser já está pronto para sair
deste plano, depois de assimilado todo o aprendizado do sistema de vida,
inicia-se o expurgo, a limpeza profunda onde fisicamente encarnado, reatualiza
todas as suas experiências já vividas durante todo o processo de encarnações
físicas. Uma experiência marcante causa um impacto profundo em sua consciência
básica, abrindo a visão ilimitada do papel que ocupa diante do cosmos. É nesse
exato momento que o ser espiritual aflora, tornando possível a lembrança
daquilo que é, o que está fazendo aqui e para onde vai. Ele reconhece qual o
papel que ocupou em cada uma de suas passagens anteriores, obtendo as respostas
necessárias para adaptar o ego humano, que é o instrumento que viabiliza a
entrada do espírito na matéria. Sem ele, não haveria condições de manifestação
da personalidade humana. Portanto, a última batalha é travada porque é
exatamente nesse instante que os dois irmãos, espírito e matéria ou ego
superior e ego humano, reconhecem que são frutos da mesma fonte.
Este estágio final de completude sugere muita dor e
sofrimento, pois os egos se reconhecem como manifestações divinas, são da mesma
origem. Antes desse reconhecimento, promovem uma luta que expõe emoções, forças
mentais e físicas para fora, provocando uma reviravolta na vida do indivíduo e
de quem convive com ele. Isto é a separação do joio e do trigo que,
qualificando energia, expurga de si mesmo tudo o que não pode mais fazer parte
daquela essência. Isso marca o período da mudança dos pólos do próprio ser,
alterando tudo que está à sua volta, reagindo em seu meio ambiente com força
violenta, até aceitação completa de liberar o velho para adentrar o novo. Com a
experiência das forças polares a que se submete, totalmente assimiladas, ele
pára de lutar e se entrega completamente para o alinhamento ao universo
central. Esta experiência o conduz a penetrar em novos estágios de consciência,
e dá a ele a capacidade de ver e reconhecer os seus mestres, guias e essência
estelar à qual pertence. Somente alinhado a este centro, depois que reconhecer
em si mesmo as virtudes superiores, ele volta a receber o impulso necessário
para penetrar e viver em dimensões mais altas de consciência.
A Terra abriga em seu seio um número incontável de
seres que estão passando por esta experiência de aprendizado. Como ser vivo, o
planeta também possui chacras e pólos de manifestação energética e está, neste
exato momento, procurando seu alinhamento à fonte central. Quando um ser vivo
expande a sua consciência, tudo que está à sua volta sofre o impacto disso;
portanto, quando 20% da consciência humana alcançar um estágio vibratório de
mesma intensidade, automaticamente a inversão dos pólos do planeta acontecerá e
o planeta penetrará em outra dimensão de consciência. A inversão dos pólos é um
movimento cíclico que tem acontecido com a passagem das eras, tem como
referencial os equinócios e soma aproximadamente 26.000 anos.
Está previsto para o sistema terrestre quando o
planeta alcançar o índice referencial do ciclo dos 13, que é marcado pela metade
da era, ou seja, 13000 anos. Sempre que um fato desta relevância acontece sobre
o planeta, milhares de seres humanos contatam realidades paralelas para que se
lembrem da origem e função auto-escolhida. São os suportes necessários para
ancoragem da força mental adequada para manutenção do equilíbrio planetário.
Você que lê essa mensagem pode estar sentindo
diferenças nos padrões de sono com sonhos muito vívidos, problemas nos
relacionamentos, sistema imunológico alterado que não corresponde à normalidade
principalmente ligada ao pâncreas e à tiróide e a relação do tempo/espaço que
já não mais condiz com os relógios terrestres. Portanto, dores musculares,
enxaqueca, formigamento nas extremidades do corpo, choques elétricos na coluna,
aumento de problemas respiratórios, enjôo e tonturas freqüentes são sintomas
naturais da adaptação do corpo de luz movimentado pelo cinturão de fótons que
já altera o campo magnético do planeta. Não há medicação que resolva estas
sensações, mas muita disciplina e atenção ao corpo que pede calma e
tranqüilidade para se adaptar ao novo ritmo do planeta. É necessário
desenvolver paciência e ter atividades físicas que possam purificar o corpo
possibilitando a abertura dos poros na pele que deve respirar livre. Ampliem a
capacidade respiratória, lembre-se: a Era de Aquário é mental e pede
intensidade no contato com o elemento ar.
Para alguns humanos, esta linguagem expressa a nova
Idade do Ouro, ou seja, a idade da pureza em que as forças polares não ocupam
lugar. Nesse momento, o jardim florescerá para que a vida seja a plenitude e a
abundância. Cada indivíduo que penetra nesta freqüência é mais uma flor no
jardim onde a borboleta azul, de quando em quando, vem sorver o pólen
perfumado. Despretensiosa nesse ato de amor, poliniza os campos de paz e
prosperidade.
Assim se faz a vida de um sistema planetário que em
breve alcançara a vibração e sintonia esperada.
Essa é a tão falada mudança polar profetizada há
tanto tempo. Muito mais que mudanças no eixo físico planetário provocando ações
desastrosas, essa mudança ocorre dentro de cada ser humano, quando está pronto
para tomar novos rumos de consciência. Quanto mais o homem da Terra tornar-se
consciente do potencial mental que possui, fazendo bom uso de sua inteligência,
expandindo cada vez mais o centro irradiante onde brota o amor, muito
rapidamente ele poderá conduzir essas mudanças sem dor e sofrimento. É o
próprio homem que altera a rota dos acontecimentos, pois a ele foi dado o maior
presente de toda a eternidade: a vida consciente habitante da matéria física,
onde a mente criadora realiza o sonho de tornar-se humana.
Este é o tempo da humanização da vida e só cabe a
humildade de aprender com aqueles que certamente já possuem a experiência
assimilada em sua prática diária.
(ser humano: ser um com todos) "Quando o eixo
físico terrestre for alterado, com certeza um número incontável de seres
humanos já estará pronto para conduzir essa missão com inteligência e
alegria."
Ashtar Sheran
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